Se tú no estás aquí me sobra el aire.
todo o sentimento e a sensorialidade à flor da pele transportaram-no a um lugar indescrítivel. o toque não era tato, era olfato, de fato. era a primeira vez que lhe proporcionavam aquela sensação. no início sentiu-se acoado, não quis acreditar que era possível. mas enfim permitiu-se vivenciar a tão-nova experiência. livre de repressões, e portanto não contente, quis partilhar a alegria superlativa. como numa onda que começa no pacífico e termina no índico, ambos perceberam que estavam imersos no mesmo oceano de sensações.
Um pouco de SwáSthya
Buscando inspiração nessa exímia apresentação pra criar a minha primeira coreografia. um dia chego lá!
"Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
Eça de Queiroz, 1878.
domingo encoberto não acoberta a saudade.
finalmente chegou as minhas mãos BANCO, a continuação de Pappilon, o homem que fugiu do inferno. dizem que charrière nunca escreveu um livro e que todas as aventuras narradas foram vividas por René Belbenoit, de quem Charrière teria roubado os manuscritos na prisão. veja bem, a historia pode ate ter sido destorcida e independentemente de quem a tenha vivenciado ela foi escrita e chegou até mim =)