Guess whos back?
Resolvi escrever, apenas. O porquê eu sei, entretanto é irrelevante. Escrever é o que mais faço. E hoje é sobre o sonho, que bem antes de mim Marx já definiu como pura ilusão, ou seja, nada. Por sorte essa foi a primeira constatação dele, que se viu obrigado a aprofundar essa intuição inicial. Acredito que a vivência tenha feito ele pensar melhor, não baseado no mero conhecimento empírico.
Será que o que vivo hoje não é um sonho? Pode ser, mas não esse imenso vazio que pressupõe a primeira interpretação de Marx. E sim algo mais, posterior, além dos meus vinte anos. O final de um sonho está próximo. A redoma das ilusões foi quebrada. O que vivo hoje é concreto. Hoje? Não me interessa mais, não vou ficar esquentando minha cabeça, talvez quando eu tiver 30 anos eu adquira esse direito. Quero mais é viver. "Route 66", tá ligado. Na realidade esse sonho faz parte de um todo, que não se extingue assim, fácil. Não é volátil. Dizem que começamos a viver quando nascemos. Mentira. A vida começa quando percebemos que somos parte única dessa imensidão, quando conseguimos distinguir entre certo e errado, quando começamos a sonhar. Quem não sonha não vive - mas ainda tem a chance de sonhar. E pra quem sonha certo, por que há quem sonhe errado, a vida não se resumirá a um ciclo vicioso, um vai-vem do caralho de mediocridades, a vida reserva grandes surpressas - as quais anseio demasiado encontrar.
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