.:nowhere:.

E agora?!


Dois meses sem escrever. Uma maravilha. Pensei até que isso aqui não ia mais funcionar, ou sei lá. Não sei, tava olhando a chuva lá fora e me lembrei desse blog. Resolvi escrever algumas coisas. Mas antes tenho que confessar, chuva dos céus, literalmente. Deveria chover ao menos três vezes na semana. Bom, a vida mudou. Agora não tenho mais 20 anos, e sim 21. Pode não parecer nada, mas muita coisa mudou. Agora também não sou mais um "universitário", e o Sílvio Santos não pode mais me chamar para participar do Show do Milhão. Agora sou jornalista. No papel, sim. Mas e na minha cabeça? Digamos que a certeza está em um nível acima da média. Em escala, porcentagem, algo como 88. Convencido? Não. Ciente do que vem pela frente. (Quando é indefinido vai acento?) Vou pesquisar. Hoje tenho novas metas, mas o grande objetivo perdura

Quero abrir aspas e comentar a sobre a "égua pocotó".
Nem sabia da tal "éguinha", mas hoje quis ouvir e baixei. Terrível. Fico abismado com as mulheres, as quais fazem questão de propagar essa desgraça e requebrar os quadris conotando éguas e cadelas e outros animais. Tenho pena dessas mulheres, adolescentes, outras bem adultas, incapazes de olhar um pouco no passado e ver toda a luta travada pelas verdadeiras mulheres.
Aquelas dos movimentos feministas, sim, ou daquelas que lutaram sozinhas para chegar onde hoje se encontram. Diz um jornalista, "é o triunfo da mediocridade". Direitos iguais, ao voto, a ser mãe solteira, bebê de proveta, sutiãs queimados, liberdade.
Essas imbecis que dançam ao "som" da éguinha sequer imaginam que para elas estarem requebrando hoje, no passado muitas foram quebradas. Meu desprezo a todas elas. E ao tal do "lacraia" também, mesmo sem saber que é.

Não sei quando volto.