
Passagens
Tô com muita vontade de escrever. A grande questão: sobre, exatamento, o quê? Não sei. Mas sinto a necessidade de escrever. Tenho saudade (ultimamente ando saudosista) dos tempos em que pegava caneta, leia-se lápis, e papel e quase botava fogo na folha. Hoje é diferente. Minha capacidade de apertar as teclas não acompanha a velocidade das idéias. Enfim. Tava lembrando dos tempos de faculdade (nossa!), mais precisamente de alguns indivíduos que até hoje não entendo o porquê de terem passado quatro anos numa universidade. Vaga lembrança. Porém, tenho algumas memórias, as quais, tão nítidas, parecem que aconteceram hoje, ontem. Lembro de uma aula na qual o professor propôs que desenvolvêssemos uma redação de tema livre (coisa mais pré-escola - Minhas Férias). Tudo normal até que um estimado colega perguntou:
- Quero escrever sobre isso e aquilo, mas não sei como começar!
Naquele momento minha caneta não escreveu mais. Pausa para reflexão. "Oras, a criatura pode escrever sobre qualquer coisa, mesmo. Não sabe como começar? Me perdoe". Pensamento mesquinho, ou qualquer outro adjetivo. Alertei-me.
- Quer ajuda?
Tô pensando falar sobre isso e aquilo e bla bla bla.
- Que tal bla bla bla?
Legal!
Rasguei a minha folha, peguei outra (emprestada, é claro!)
Rabisquei sobre o famoso branco. Aquele momento no qual nos deparamos com a primeira linha da lauda (ou tela). Ouvi atento ao professor dizendo à turma que se isso acontecesse outra vez com qualquer um de nós deveríamos lembrar do que ele estava prestes a falar.
- Não sabem como começar, lançou o mestre.
Um espertinho entusiasmado redargüiu:
- Do início!!
- Quero escrever sobre isso e aquilo, mas não sei como começar!
Naquele momento minha caneta não escreveu mais. Pausa para reflexão. "Oras, a criatura pode escrever sobre qualquer coisa, mesmo. Não sabe como começar? Me perdoe". Pensamento mesquinho, ou qualquer outro adjetivo. Alertei-me.
- Quer ajuda?
Tô pensando falar sobre isso e aquilo e bla bla bla.
- Que tal bla bla bla?
Legal!
Rasguei a minha folha, peguei outra (emprestada, é claro!)
Rabisquei sobre o famoso branco. Aquele momento no qual nos deparamos com a primeira linha da lauda (ou tela). Ouvi atento ao professor dizendo à turma que se isso acontecesse outra vez com qualquer um de nós deveríamos lembrar do que ele estava prestes a falar.
- Não sabem como começar, lançou o mestre.
Um espertinho entusiasmado redargüiu:
- Do início!!
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