Eis que entro no box mais antigo do mercado público. ali vendem-se panelas antes mesmo delas terem sido criadas. logo deparo-me com uma senhora mui bem apessoada. o pó de arroz não revela a impiedosidade do tempo. o taieur rosa veste na medida. ao mesmo tempo que levo o microfone até a boca vermelha de batom, sinto-me nauseado pela fragrância givanchi açucarada.
quanto revelo o microfone, a doce senhora perde a compostura, mas não a classe. da boca dela saem palavras mui bem encadeadas na língua de chirrac. o humilde reporter nao compreende (no mesmo instante visualiza-se na primeira classe de français) mas tambem nao precisa esperar o fim da sentença pra concluir que a mademoiselle nao quer conceder a entrevista e com o mesmo entusiasmo da mmd, emite um sonoro Oui. As panelas reverberam a pronúncia crassa.
=moral=
em casa de ferreiro o espeto é de pau
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home