dois de junho. dia D. dia do aniversario da minha irmã, agora trintona.
dia do meu aniversario, invertido. tomei como uma nova chance de recomeçar.
esquecer do meu aniversario, terrível de dor, fisica e emocional que foi.
as coisas aos poucos vao voltando ao lugar. me reconheco melhor na solidao,
que aprendi a nao temer, e sim faze-la dama de companhia. sinto que e epoca de voltar a sorrir, de voltar a ter desejos e ser desejado. vejo que o que passou, passou. algo sempre fica e, se me conheco bem, o que fica é aquilo de ruim aconteceu.
nessa balança o bom nao pesa. o chute, o soco, o lixo, a traicao aniquiliam as palavras sussuradas, os sentimentos tenros e verdadeiros lancando no passado qualquer possibilidade de perdao direcionado. volto aos poucos a ouvir a batida do meu coracao - compasso e equilibrio - ate entao perdidos. nada dentro dele se
perdeu, ao contrario, se fortaleceu. desfaço-me de tudo que me prendia aquela
batalha que ja comecou perdida. agora estou pronto pra ajudar a salvar vidas
de verdade, e continuar passando as mensagens de cada dia, fazendo diferenca
na vida de quem realmente tem algo a oferecer de bom pro coletivo.
moral da historia: o pra sempre sempre acaba.
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