hoje comecei o dia numa biblioteca (!)
em meio a visao turva da madrugada eis
que as minhas maos chega um livro de quintana (amo)
coincidentemente (ja expus aqui diversas vezes o que penso sobre isso)
abri na pagina de um soneto que havia decorado na SEXTA serie.
o frame do dia da apresentacao rolou na minha mente insandecida
e trouxe uma bela lembrança do que eu sentia.
No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem
às vezes me pinto árvore
às vezes me pinto coisas
de quem nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança
no final que restará?
um desenho de criança...
corrigido por um louco
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