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0 comments | 30.10.09

...voltei a universidade, agora como veterano para falar dos desafios de um reporter.
apresentei um compacto da cobertura das tragedias de novembro de 2008 e a rapaziada se amarrou.
mas parece que foi quem me ensinou a nao ser um crapula (profissionalmente falando) que se emocionou mais.

beijo XuXu


Janaína, Felipe, Luis Eduardo e Rafael !




Poderia tão somente dizer um "muito obrigada" pelo encontro desta 4ª feira. Poderia ser breve, agradecer e dizer um até mais. Poderia tudo isso, assim como eu "deveria ter amado mais, chorado mais e ter visto o sol nascer, arriscado mais, errado mais, ter feito o que queria fazer", como diz a canção "Epitáfio", dos Titãs. E seria redundante, porque fiz tudo isso e um pouco mais. E agora é tarde prá se arrepender e, vamos combinar: "Je ne regrette rien", não me arrependo de nada, como em Edith Piaff ou Cassia Eller.



Como vocês, escolhi ser jornalista, repórter, dentro e fora das redações e ainda penso que é mesmo, como diz Gabriel Garcia Márquez, a melhor profissão do mundo. Mas não tenho saudosismo, agora estou em outra fase da profissão, aquela que nem sei traduzir, ainda estou por inventar. Enquanto escrevo este e-mai l, vêm-me canções à cabeça a todo instante, um mosaico de letras esparsas na memória, que se misturaram à vida, de um jeito que "acolhe a alma e que ajuda a viver", como em outra canção que canta Marisa Monte.



Digo isso e falo de canções, porque mais que um encontro com vocês, tive momentos de inspiração, de absoluta poesia ao ouvir suas experiências, algo como uma "velha infância", rementendo a outra canção, desta vez dos Tribalistas. Naqueles instantes ouvi tantas histórias que já renderiam uma coleção de crônicas. Nosso encontro foi um clarão, como se os pés de vocês estivessem mesmo abrindo um caminho, ainda que a gente pense que as pautas são quase sempre as mesmas no meio do paradoxo de nunca saber o que vai acontecer quando se vai à rua, faça chuva ou faça sol. Fazer poesia numa 4ª feira sem querer, é coisa de mestre, de ex e atuais alunos, que tenho com todo carinho.



E escutando vocês agora sei pra quem ligar quando quiser falar de jornalismo. Não sei se vocês percebem, mas a "vida é tão rara", como diz Lenine, na canção "Paciência". Talvez vocês não tenham sentido o calor de vocês mesmos, a luz que irradiava de cada palavra e de cada instante. Antes de nosso encontro, por alguns momentos, cheguei a pensar que a profissão estava morta, porque "a vida é uma merda", "o diploma não vale nada", convenhamos, bla, bla, bla de quem não tem nada atrás dos olhos, como dizia Mario Pereira, professor de Redação, agora imortal da Academia Catarinense de Letras. Vocês "mataram a pau", "atolaram o pé na jaca" e oxigenaram a bagaça, devo dizer !



Sei que a vida é dura etc e tal, o salário é vil, não tem plano de saúde e os babacas do poder continuam tratando os repórteres como celebridades em troca de umas linhas ou outras. Eles não mudam, atenção, mas a gente sim e se diverte com isso. Agora tá mais fácil ser mais que repórter e vocês têm a faca e o queijo na mão pra "chutar o pau da barraca", indo à luta, buscando outras searas, embora a redação continue sendo uma tal de "cachaça". Façam cursos, concursos públicos, leiam de tudo um pouco e vivam a "vida rara". Vocês são tudodebom.com.br e meu simples muito obrigada, agora sim, pela chance de trocar idéias.

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